Unbossing: um novo conceito de liderança
- Virginia Motta
- 27 de mar. de 2023
- 2 min de leitura

Uma pesquisa realizada em 2022 pela Gallup, com 7 mil pessoas nos EUA, mostrou que 50% dos funcionários pedem demissão por conta do “chefe”. Sabemos que não é mais usual a palavra chefe, mas em situações como esta, a palavra acaba caindo como uma luva, afinal, essa pessoa pode ser considerada tudo, menos um líder.
A Signs também fez um levantamento com 800 trabalhadores para descobrir quais eram os principais problemas que eles abominavam nestes “chefes”. Em primeiro lugar aparece o favoritismo: tal atitude é considerada como inaceitável por 82% dos homens e por 92% das mulheres. Muitas empresas têm o discurso de meritocracia, mas, na prática, alguns líderes elegem os seus favoritos e mesmo que você entregue 150%, não recebe o devido reconhecimento.
Nessa lista ainda encontramos os seguintes comportamentos: ameaças em tom de ‘brincadeira’, misturar o pessoal com o profissional, avanço romântico (este é mais comum do que você imagina) e ultrapassar os horários de reunião. Todos estes problemas ocasionam a falta de engajamento, comprometimento e motivação da equipe. Logo, essas pessoas se abrem ao mercado e buscam outras oportunidades na expectativa de encontrar um líder melhor.
Claro que isso não é novidade para muitas empresas. Essas, inclusive, já mudaram os seus requisitos comportamentais na hora de contratar um novo líder, pois ninguém quer ter sua imagem abalada por comportamentos inadequados e muito menos ver seus resultados caindo, principalmente os financeiros. Sim, um líder ruim causa este efeito: redução drástica da produtividade e, consequentemente, da lucratividade!
Cada vez mais as empresas estão adotando o conceito de unbossing que refere-se ao líder com capacidade de se adaptar às necessidades da equipe, ou seja, são líderes com a capacidade de ouvir mais do que falar, oferecer mentoria e treinar/desenvolver pessoas. Os processos seletivos, seguindo este conceito, focam mais na autonomia e relações de confiança entre líderes e equipe, fortalecendo ainda mais o protagonismo dentro das corporações.
O “chefe” com perfil de comando e controle, centralizador e egocêntrico, está perdendo espaço para o líder mais colaborativo, que busca soluções com o apoio da equipe.
Se você ainda acredita na liderança autoritária, está na hora de rever os seus conceitos e se adaptar às novas tendências do mercado. A 2involve+, especialista em desenvolvimento de liderança, pode te ajudar neste processo. Conte conosco! 😉







Comentários