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Ser a melhor empresa para trabalhar - muitos querem, poucos são

  • Foto do escritor: Virginia Motta
    Virginia Motta
  • 17 de out. de 2019
  • 3 min de leitura

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Em 2013, um Gerente de Serviços chegou até mim e disse: Vi, quero que a nossa empresa esteja entre as 150 melhores empresas para trabalhar, você me ajuda? Na hora, achei o máximo!!! Uau!!! Vou trabalhar com a metodologia da GPTW e poder ajudar a empresa a entrar no ranking das 150 melhores.

Mas, na hora de colocar em prática, a coisa era muito mais complicada do que eu imaginava. Durante 4 anos, apliquei a pesquisa nesta empresa e não chegamos nem perto de entrar no ranking, infelizmente. Muitos podem pensar: nossa, como assim ela não conseguiu entrar no ranking???? 😮. Simples, a mudança cultural não depende só do RH e, ser a melhor empresa para trabalhar, significa atuar diretamente na cultura da empresa. Além disso, a mudança cultural tem que primeiro partir da liderança, eles são os steakeholders para que a coisa toda funcione.

Peraí, mas não era justamente o Gerente de Serviços que queria estar entre as melhores? 🤨 Sim, mas estávamos numa empresa multinacional e verticalizada, onde as mudanças significativas vem da matriz e mexer na cultura, naquele momento, não era uma prioridade para eles. Ou seja, todo o nosso desejo ficou frustado, mas não conseguimos envolver os steakeholders nesta empreitada. Mas aprendemos muito durante aqueles 4 anos: implantamos muitas melhorias, desenvolvemos novos projetos para promover o engajamento, discutimos muito as ações dos líderes e descobrimos muitos talentos. O saldo final que vejo disso tudo: não alcançamos o objetivo, mas ganhamos muito. Aprendemos a ser melhores com as condições que tínhamos.

Claro que aproveitei todo o aprendizado desta experiência e hoje ofereço consultoria sobre como se preparar para conseguir o selo da GPTW. Ainda não tenho no meu currículo uma empresa que entrou no ranking, mas posso falar com orgulho que consegui preparar uma empresa de médio porte que conseguiu o selo e continua trabalhando para um chegar lá, entre as 150 melhores. Eles não conseguiram uma nota qualquer logo de primeira, eles alcançaram 85 pontos e superaram em muitos aspectos o benchmark. Uma nota bem alta para a primeira vez que estavam aplicando a pesquisa.

Bem, toda esta história é para falar de duas coisas: 1) não basta apenas querer SER A MELHOR EMPRESA PARA TRABALHAR, você tem que construir um ambiente real e verdadeiro para ser considerada assim. Não adianta viver de discurso, tem que viver na prática, no dia a dia. Todos, exatamente TODOS, precisam estar orientados para o mesmo objetivo: ser a melhor empresa para trabalhar; e 2) conquistar uma boa pontuação não quer dizer que você estará entre as melhores, você precisa provar que suas práticas culturais estão realmente ligadas e endereçadas para o bem estar e satisfação dos colaboradores.

Para mim, ser a melhor empresa para trabalhar é conseguir, através da pesquisa, comprovar que os colaboradores da sua empresa estão felizes e satisfeitos com o que vocês oferecem para eles e mostrar que suas práticas culturais estão alinhadas com o seu discurso, ou seja, são reais e podem ser evidenciadas.

Não tenha a ilusão que você conseguirá agradar tudo mundo, mas você pode implantar práticas que atendem as expectativas e desejo da maioria e, quem sabe, fazer algumas ações pontuais para conquistar aquele colaborador que ainda não conseguiu alcançar. A pesquisa é um excelente termômetro para saber se suas ações estão dando certo e uma boa ferramenta para saber, exatamente, onde precisa atuar.

Quer conseguir o selo da GPTW e não sabe se sua empresa está pronta? Ou, já aplicou a pesquisa, mas ainda não conseguiu colocar no papel as práticas culturais que fazem a sua empresa ser a melhor para trabalhar? Entra em contato comigo, vamos trocar algumas ideias, talvez eu possa te ajudar 😁. Não posso garantir que você ficará entre as melhores, mas com certeza posso te ajudar a melhorar o ambiente da sua empresa e prepará-la para conseguir o selo de forma real e verdadeira. Sem discurso demagogo.


Graduada em psicologa, pela UFF (Brasil), e mestra “jedi” em Gestão de Pessoas, pela Universidade do Algarve (Portugal).

 
 
 

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