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Como os aumentos dos juros estão afetando a sua empregabilidade?

  • Foto do escritor: Virginia Motta
    Virginia Motta
  • 8 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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O que os aumentos das taxas de juros tem a ver com a sua empregabilidade? T-U-D-O!

Conversando com pessoas do setor de tecnologia, sejam empresários ou colaboradores, todos sempre falam a mesma coisa: “as coisas não estão nada fáceis. A empresa não fará grandes investimentos este ano e a onda de demissões continua.”

Na semana passada, tanto o Fed quanto o Copom se pronunciaram sobre a questão das altas dos juros e as previsões são de redução a longo prazo, mas, basta você dar uma volta no supermercado para perceber que a inflação ainda não deu sinais de redução.

O Banco Mundial já está em alerta máximo para mais uma recessão global, bem, eles ainda não declararam a recessão como oficial, mas se lermos algumas notícias, teremos plena certeza que ela já chegou e está entre nós há bastante tempo. A pandemia trouxe consequências não só para a saúde, mas principalmente para a economia.

Enfim, o que tudo isso tem a ver com a sua empregabilidade?

Calma que eu te conto: quando os juros estão altos, os investimentos diminuem porque os riscos aumentam e os empresários precisam tomar ações mais enérgicas para manter a empresa funcionando e não “quebrar”. Essas ações vão desde suspender as novas contratações, redução de fornecedores, renegociação de contratos, até a demissão em massa (famoso downsing que tanto foi falado no início do ano e que parece que “desapareceu” das redes sociais).

De acordo com o Pnad Contínua, a taxa de desemprego do país subiu para 8,8% no primeiro trimestre de 2023 (dados do IBGE), ou seja, são mais de 860 mil pessoas à procura de trabalho se compararmos com os resultados do trimestre passado. São mais de 9,4 milhões de brasileiros que não possuem renda formal e fixa.

Todos os dias, nas redes sociais, leio uma notícia ou um post “motivacional” para que as pessoas deixem os seus empregos por conta de um líder complicado, ou um ambiente que não está tão bacana, etc. Mas, de forma responsável e consciente, digo para vocês: não tome nenhuma atitude precipitada ou sem calcular os prós e contras das suas ações.

Como psicóloga organizacional, sei bem quais são os efeitos de empresas tóxicas na saúde mental das pessoas, ao passo que também sei o quanto é angustiante (e algumas vezes letal) você tomar uma atitude por impulso, sair do seu emprego e não ter como sustentar a sua família por meses.

O mercado financeiro não está fácil, vamos nos manter informados, acompanhar as notícias e refletir sobre nossas ações. Não estou dizendo para ninguém que precisa continuar em um trabalho que não gosta. O que estou dizendo é: esteja com outra proposta de emprego assinada antes de sair do atual, senão você vai acabar entrando para a estatística do IBGE. Caso não tenha outra alternativa ‘na manga’, coloque na balança e reflita se realmente o trabalho está sendo algo que esteja te prejudicando a níveis alarmantes, pois, como sempre ouvimos por aí, um CNPJ não vale um AVC.


 
 
 

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