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A era do líder empoderado

  • Foto do escritor: Virginia Motta
    Virginia Motta
  • 12 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

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Esta semana, falamos sobre empowerment (empoderamento, na tradução literal) que é a capacidade de dar aos colaboradores maior liberdade para agir e tomar decisões. Mas como empoderar as pessoas na prática? Sabemos que nas relações de alta gestão é mais simples desenvolver o empoderamento, mas e dentro dos times, qual é o papel do líder para disseminar esta cultura?


Antes de discutirmos mais sobre o assunto, grave esses 4 tópicos:

  • Ampliação do escopo de ação e tomada de decisão

  • Aperfeiçoamento do nível de informação

  • Qualificação

  • Concessão de incentivos


Estamos acostumados com a cultura da hierarquia, onde alguns níveis têm mais autonomia para tomar decisões que outros. O empoderamento vem para mostrar que colaboradores não devem mais realizar apenas o seu trabalho, ele deve ser incentivado a correr e gerenciar riscos, ter iniciativa e tomar decisões no dia a dia da empresa. Mas onde o líder entra nisso?

O líder tradicional traz um perfil mais egocêntrico, capaz de comandar e controlar sua equipe; já o empoderado tem o perfil que ouve, abre espaço para colaboração e se adapta às necessidades do grupo.


Uma recente pesquisa da Você RH (2023) mostrou que, entre as 12 competências mais procuradas em líderes, 70% se referem à capacidade de incentivar e apoiar os funcionários no crescimento pessoal e no desenvolvimento de carreira, 61% manifestar interesse e preocupação com o bem-estar das pessoas, 53% apoiar e promover ativamente um ambiente de trabalho diversificado e inclusivo, e 49% saber se comunicar, ouvir e compartilhar informações. Resumidamente: chega de liderança ‘nariz em pé’! Afinal, ninguém mais dá conta do comando e controle.


Ser um líder empoderado, requer a remoção de entraves hierárquicos e burocráticos que atrasam os colaboradores na tomada de decisões. E digo mais: deixe sua equipe errar (SIM!). Erros constroem aprendizados e estes constroem confiança! Cosmina Pipa, em seu livro “Como ser um líder” ressalta a necessidade de aumentar os índices de erros: pessoas que não podem errar e são constantemente punidas, são as mesmas que se cercam pelo medo, se calam e não se desenvolvem, vivendo sempre num looping infinito. Quando nos permitimos ao erro, estamos “ressignificando” o fracasso, portanto, as medidas de desenvolvimento de uma equipe são uma parte importante do empoderamento (empowerment), permitindo que os colaboradores, com novas qualificações, encontrem o seu papel e o seu espaço


Pegando carona com Ronald Heifetz, especialista em liderança da Harvard: “as pessoas em posições altas devem fazer as melhores perguntas ao invés de oferecer todas as respostas – encorajar e proteger as pessoas que fizerem as perguntas difíceis.”

Lembram daqueles 4 termos que eu mencionei no início do artigo? Eles refletem exatamente as ações que todo líder, independente do seu nível hierárquico, deve fazer como exercício de empoderamento:

  • Incentive as pessoas a tomarem mais decisões e assumirem riscos;

  • Melhore a sua comunicação e garanta que as informações estão chegando para todos de forma correta;

  • Desenvolva e capacite o seu time;

  • Permita que as pessoas errem, aprendam com seus erros e reconheça os acertos.

Se você precisava de uma “receita de bolo” para deixar de ser um líder autoritário e se transformar em um líder colaborativo, está aí. Um presente nosso para você.


LEMBRETE: As empresas que se preocupam com seu capital humano estão buscando, cada vez mais, líderes que valorizem o trabalho em equipe, ofereçam ações de treinamento e desenvolvimento e sejam transparentes com as pessoas. Portanto, não confunda liderança com autoridade, seja um líder com propósito. É isso!


 
 
 

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